quarta-feira, 23 de maio de 2012

Material didático e exercícios de revisão 7º ano ( 2º Bimestre)


As Cruzadas
As Cruzadas foram expedições militares européias enviadas ao Oriente, ocorridas entre o final do séc.XI e o final do séc.XIII.
O principal objetivo das Cruzadas foi reconquistar “Terra Santa”, a partir da cidade de Jerusalém , tomada pelos turcos em 1076.
No ano de 1095 o papa Urbano II convocou os cristãos para reconquistar Jerusalém, prometendo aos participantes o perdão de seus pecados.
O chamado do papa alcançou reis, nobres e pessoas do povo. Eles passaram a ser chamados “cruzados”, pois estampavam uma cruz em suas roupas.


Motivações econômicas e políticas
A partir do séc.XI, desenvolveu-se no Mar Mediterrâneo uma próspera atividade mercantil, liderada por Gênova e Veneza. A hegemonia dessas cidades teria levado alguns comerciantes a cobiçar o controle dos portos do Oriente. As Cruzadas, assim, eram a oportunidade ideal para defender e ampliar áreas de comercio.

Motivações religiosas
As Cruzadas devem ser explicadas, como um movimento que associou o projeto de cristianização com os interesses comerciais e políticos dos grupos sociais dominantes na Europa.
Os poucos ganhos das Cruzadas foram passageiros na metade do séc.XIII, Jerusalém foi reconquistada pelos mulçumanos.Os pequenos Estados fundados pelos cruzados no Oriente desapareceram.

As Cruzadas contribuíram para acelerar as mudanças que ocorriam na Europa:
- Enfraquecimento do sistema feudal, já que, de um lado, os senhores endividaram-se para montar seus exércitos e, de outro, muitos dos servos que partiram junto com seus senhores não retornaram.
- O Mar Mediterrâneo voltou a ter a importância de outras épocas, pois as Cruzadas aumentaram o movimento de embarcações que transitavam por ele.
-  Aumento do comércio entre o Oriente e o Ocidente, principalmente pelos portos de Gênova e Veneza, usados pelos cruzados para embarcar para o Oriente.
Não se pode, no entanto, supervalorizar o papel das Cruzadas no enfraquecimento o sistema feudal. A sua importância foi a de contribuir para a expansão comercial e para a crise do trabalho servil, mudanças que já estavam ocorrendo na Europa. 

  



cenas do filme Cruzadas






Peste Negra







EXERCÍCIOS   DE REVISÃO – 1ª PROVA DO 2º BIMESTRE

1.      Leia o texto a seguir e responda as questões:

A Peste Negra
Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população européia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste. Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou
significativamente. Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.

Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta 
epidemia.

Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos. O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais. 
Revoltas camponesas

Com a morte de boa parte dos servos, muitos senhores feudais aumentaram as obrigações, fazendo os camponeses trabalharem e pagarem impostos pelos que haviam morrido.Como a exploração sobre os servos já era exagerada, em muitos feudos, principalmente na França e Inglaterra), ocorreram revoltas camponesas. Estes,chegaram a invadir e saquear 
castelos, assassinando os senhores feudais e outros nobres. Os senhores feudais que conseguirarm sobreviver não ficaram intertes aos movimentos de revolta. Organizaram exércitos fortes e combateram com violência as revoltas. Porém, em muitas regiões da Europa, os camponeses obtiveram conquistas importantes, conseguindo diminuir as obrigações servis.

1.      Como a Peste Negra chegou à Europa?

2.      Por que a peste alastrou-se rapidamente?

3.      Quais eram os sintomas da doença?

4.      Qual foi a atuação da Igreja Católica em relação a Peste Negra?

5.      De que forma a Peste Negra foi controlada?

6.      O que foram as Revoltas Camponesas?


      2.  Marcar a alternativa correta:

1.      Foram expedições militares enviadas para o Oriente entre o final do séc.XI e XIII:

a)      Cruzadas
b)      Burgos
c)      Corporações de ofício
d)     Feudalismo

2.      Consistia em alternar cultivos diferentes, ao longo de três anos numa área previamente dividida:

a)      Feiras
b)      Plantações
c)      Sistema Trienal de Culturas
d)     Cultura Medieval

3.      Quem participou das Cruzadas era chamado de:
a)      Cruzado
b)      Cavaleiro
c)      Burguês
d)     Clero


3.      Indicar os itens da indumentária de um CRUZADO: 







terça-feira, 22 de maio de 2012

Calendário de provas e trabalhos do 2º Bimestre

61:

- 2ª Prova do bimestre: 02\07\2012

- Trabalho (maquetes): 25\06\2012

 - 1ª Prova do bimestre: 28\05\2012


62:


- 2ª Prova do bimestre: 02\07\2012

- Trabalho (maquetes): 25\06\2012


- 1ª Prova do bimestre:28\05\2012


63:


- 2ª Prova do bimestre: 03\07\2012

- Trabalho (maquetes): 26\06\2012


- 1ª Prova do bimestre: 29\05\2012


791:

- 2ª Prova do bimestre: 05\07\2012

- Trabalho (relatório e debate sobre as religiões protestantes): 28\06\2012

- 1ª Prova do bimestre:31\05\2012



792:

- 2ª Prova do bimestre: 05\07\2012

- Trabalho (relatório e debate sobre as religiões protestantes): 28\06\2012

- 1ª Prova do bimestre: 31\05\2012



71:

- 2ª Prova do bimestre: 05 e 06\07\2012

- Trabalho (exercícios + debate): 28 e 29\06\2012

- 1ª Prova do bimestre:01\06\2012


72:

- 2ª Prova do bimestre: 03 e 04\07\2012

- Trabalho (exercícios + debate): 19 e 26\06\2012

 - 1ª Prova do bimestre:29\05\2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Exposição- Burgos e Feudos 791 e 792








material didático 7ª série





A Independência dos EUA


A Independência das treze colônias inglesas da América do Norte foi um movimento de grande importância, pois foi o primeiro movimento de emancipação que alcançou resultado efetivo, sendo considerada como uma das Revoluções Burguesas do século XVIII. Neste século, vários movimentos caracterizaram a ascensão da burguesia, apoiada nos ideais liberais do Iluminismo. O ideal iluminista expandiu-se não só pela Europa, mas teve repercussões na América e no caso dos "EUA", foram as idéias de John Locke que encontraram maior eco na sociedade. Locke fora participante da Revolução Gloriosa na Inglaterra (1688-1689), ponto de partida para o Liberalismo do século XVIII, onde se originaram as idéias da existência de Leis naturais do contrato entre govrnantes e governados, da autonomia entre os poderes de Estado, do Direito à revolta e outras, consideradas pontos básicos da liberdade humana. 


A SOCIEDADE COLONIAL 

Apesar das tradicionais diferenças entre as colônias do "norte" e do "sul", a maioria da sociedade colonial passou a defender o ideal de emancipação, uma vez que os interesses do capitalismo inglês opunham-se frontalmente às possibilidades de desenvolvimento colonial. Esse antagonismo era percebido principalmente nas colônias do centro norte, onde já existia uma burguesia, que acumulava capitais principalmente a partir do comércio triangular e que acabou comandando o movimento de independência, contando com o apoio das demais camadas sociais, inclusive de grande parte dos proprietários rurais do sul. 
Na década anterior à Guerra de Independência, podemos dizer que a sociedade estava dividida entre duas correntes políticas: os Patriotas ou Whigs, favoráveis à emancipação, mesmo que através da guerra, e os Legalistas ou Tories, fiéis ao Rei da Inglaterra, contrários à idéia de independência. 
À primeira corrente pertenciam a maior parte da burguesia colonial, os pequenos prprietários, as camadas intelectualizadas, os comerciantes, artesãos, trabalhadores assalariados. Na Segunda corrente encontramvam-se os altos funcionários da administração colonial, parcela dos latifundiários do sul, alguns grupos de comerciantes e de congregações religiosas. 
Se por um lado grande parte dos colonos estava influenciada pelas idéias iluministas, foi a mudança da política colonial inglesa, após a Guerra dos Sete Anos (1756 --1763), a responsável pela definição política da maioria a favor da independência. 


 
Thomas Jefferson


OS INTERESSES 

Apesar da importância do elemento ideológico, pesa a situação de grande opressão metropolitana, caracterizada pelo enrijecimento do pacto colonial, mesmo antes da Guerra dos sete anos. Em 1750, a Inglaterra havia proibido a produção do ferro e em 1754 proibiu a fabricação de tecidos. 
Terminada a Guerra dos Sete Anos a Inglaterra adotou uma série de medidas com o intuito de tornar mais rígido o monopólio sobre as colônias, com o intuito de obter maior riqueza. 
As terras a oeste, tomadas aos franceses após a guerra foram declaradas da Coroa e portanto os colonos foram proibidos de ocupa-las, frustando as espectativas dos grandes proprietários do sul, que encontravam-se constantemente endividados, na medida em que dependiam do comércio inglês. 
Com o pretexto de recuperar as finaças do Estado, abaladas com a guerra com a França, os ingleses adotaram diversas leis coercitivas, que na prática serviriam para garantir o mercado colonial para os produtos de outras colônias ou comercializados por empresas inglesas, particulrmente o chá, monopolizado pela Companhia das Índias Orientais. 
As principais leis coercitivas foram: 
· Lei do Açúcar (1764) taxando o açúcar que não fosse comprado das Antilhas Inglesas. 
· Lei do Selo (1765) obrigava a utilização de selo em qualquer documento, jornais ou contratos. 
· Atos Townshend (1767) Leis que taxavam a importação de diversos produtos de consumo. Criavam os Tribunais Alfandegários. 
· Lei do Chá (1773) garantia o monpólio do comércio de chá para a Cia das Índias Orientais 
· Leis Intoleráveis (1774) Impostas após a manifestação do Porto de Boston, interditava o porto da cidade, imposição de um novo governador para Massachussets e aquartelamento de tropas britânicas. 
· Ato de Quebec (1774) impedia que as colônias de Massachussets, Virgínia, Connecticut e Pensilvânia ocupassem terras à oeste. 

As imposições fiscais, as medidas de caráter repressiva levada a efeito pelas tropas britânicas nas colônias e a influência das idéias iluministas foram responsáveis pela organização de vários movimentos de protestos e principalmente de boicotes aos produtos ingleses e ao mesmo tempo, pelo inicio do movimento de independência. 


 
George Washington



A GUERRA 

Em 1774, os representantes da colônias (com exceção da Geórgia) organizaram o Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, onde foi decidida a manutenção do boicote aos produtos ingleses e foi elaborada uma Declaração de Direitos e Agravos. Os colonos reivindicavam a revogação das "Leis Intoleráveis" e o direito de representação no Parlamento inglês, no entanto a Inglaterra manteve-se intransigente, não estando disposta a fazer concessões. 
Na maioria das cidades formavam-se comitês pró independência que realizavam a propaganda do ideal emancipacionista e ao mesmo tempo foram responsáveis pelo armazenamento de armas e munições, julgando que o conflito seria inevitável 
Em 1775 os ingleses atacaram Lexington e Concord. Os colonos organizaram um exército que seria comandado por George Washington, da Virgínia. Nesse mesmo ano reuniu-se o Segundo Congresso Continental da Filadélfia, de caráter separatista, que confirmou a necesidade de orgnização militar como meio de garantir os direitos dos colonos, confirmou G. Washington no comando das tropas e deu a Thomas Jefferson a liderança de uma comissão encarregada de redigir a Declaração de Independência. 
A Declaração tem grande significado político não só porque formalizou a independência da s primeiras colônias na América, dando origem a primeira nação livre do continente, mas porque trás em seu bojo o ideal de liberdade e de direito individual, e a idéia de soberania popular, representando uma síntese da mentalidade democrática e liberal da época. No entanto, a pressão dos grandes proprietário rurais, importantes aliados na Guerra de Independência, determinou a manutenção da escravidão no país.




As tropas inglesas tentaram tomar os principais portos e vias fluviais, com o objetivo de isolar as colônias, enquanto que os colonos ao mesmo tempo que procuravam reforçar suas tropas, buscavam apoio externo: A França entrou na Guerra em 1778 e a Espanha no ano seguinte, em apoio as tropas coloniais, com o objetivo de enfraquecer a Inglaterra no cenário europeu. 
Em 1781 as tropas coloniais e francesas derrotaram os ingleses na Batalha de Yorktown e em 1783 foi assinado o Tratado de Versalhes, segundo o qual a Inglaterra reconhecia a independência das treze colônias, agora Estados Unidos da América. 








CENAS DO FILME: O PATRIOTA





cena de guerra




A Declaração de Independência dos EUA

No Congresso, 4 de julho de 1776
                              Declaração Unânime dos Treze Estados Unidos da América                                             


Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário um povo dissolver laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno às opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade.

 Na realidade, a prudência recomenda que não se mudem os governos instituídos há muito tempo por motivos leves e passageiros; e, assim sendo, toda experiência tem mostrado que os homens estão mais dispostos a sofrer, enquanto os males são suportáveis, do que a se desagravar, abolindo as formas a que se acostumaram. Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objeto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos-Guardas para sua futura segurança. Tal tem sido o sofrimento paciente destas colônias e tal agora a necessidade que as força a alterar os sistemas anteriores de governo. A história do atual Rei da Grã-Bretanha compõe-se de repetidos danos e usurpações, tendo todos por objetivo direto o estabelecimento da tirania absoluta sobre estes Estados. Para prová-lo, permitam-nos submeter os fatos a um cândido mundo.

Recusou assentimento a leis das mais salutares e necessárias ao bem público.Proibiu aos governadores a promulgação de leis de importância imediata e urgente, a menos que a aplicação fosse suspensa até que se obtivesse o seu assentimento, e, uma vez suspensas, deixou inteiramente de dispensar-lhes atenção.Recusou promulgar outras leis para o bem-estar de grande distritos de povo, a menos que abandonassem o direito à representação no Legislativo, direito inestimável para eles temível apenas para os tiranos,Convocou os corpos legislativos a lugares não usuais, ser conforto e distantes dos locais em que se encontram os arquivos públicos, com o único fito de arrancar-lhes, pela fadiga o assentimento às medidas que lhe conviessem.Dissolveu Casas de Representantes repetidamente porque: opunham com máscula firmeza às invasões dos direitos do povo.Recusou por muito tempo, depois de tais dissoluções, fazer com que outros fossem eleitos; em virtude do que os poderes legislativos incapazes de aniquilação voltaram ao povo em geral para que os exercesse; ficando nesse ínterim o Estado exposto a todos os perigos de invasão externa ou convulsão interna.Procurou impedir o povoamento destes estados, obstruindo para esse fim as leis de naturalização de estrangeiros, recusando promulgar outras que animassem as migrações para cá e complicando as condições para novas apropriações de terras.Dificultou a administração da justiça pela recusa de assentimento a leis que estabeleciam poderes judiciários.

Tornou os juízes dependentes apenas da vontade dele para gozo do cargo e valor e pagamento dos respectivos salários.Criou uma multidão de novos cargos e para eles enviou enxames de funcionários para perseguir o povo e devorar-nos a substância.Manteve entre nós, em tempo de paz, exércitos permanentes sem o consentimento de nossos corpos legislativos.Tentou tornar o militar independente do poder civil e a ele superior.Combinou com outros sujeitar-nos a jurisdição estranha à nossa Constituição e não reconhecida por nossas leis, dando assentimento a seus atos de pretensa legislação:por aquartelar grandes corpos de tropas entre nós;por protegê-las por meio de julgamentos simulados, de punição por assassinatos que viessem a cometer contra os habitantes destes estados;por fazer cessar nosso comércio com todas as partes do mundo;pelo lançamento de taxas sem nosso consentimento;por privar-nos, em muitos casos, dos benefícios do julgamento pelo júri;por transportar-nos para além-mar para julgamento por pretensas ofensas;por abolir o sistema livre de leis inglesas em província vizinha, aí estabelecendo governo arbitrário e ampliando-lhe os limites, de sorte a torná-lo, de imediato, exemplo e instrumento apropriado para a introdução do mesmo domínio absoluto nestas colônias;por tirar-nos nossas cartas, abolindo nossas leis mais valiosas e alterando fundamentalmente a forma de nosso governo;por suspender nossos corpos legislativos, declarando se investido do poder de legislar para nós em todos e quaisquer casos.Abdicou do governo aqui por declarar-nos fora de sua proteção e movendo guerra contra nós.Saqueou nossos mares, devastou nossas costas, incendiou nossas cidades e destruiu a vida de nosso povo.Está, agora mesmo, transportando grandes exércitos de mercenários estrangeiros para completar a obra da morte, desolação e tirania, já iniciada em circunstâncias de crueldade e perfídia raramente igualadas nas idades mais bárbaras e totalmente indignas do chefe de uma nação civilizada.Obrigou nossos concidadãos aprisionados em alto-mar a tomarem armas contra a própria pátria, para que se tornassem algozes dos amigos e irmãos ou para que caíssem por suas mãos.Provocou insurreições internas entre nós e procurou trazer contra os habitantes das fronteiras os índios selvagens e impiedosos, cuja regra sabida de guerra é a destruição sem distinção de idade, sexo e condições.

Em cada fase dessas opressões solicitamos reparação nos termos mais humildes; responderam a nossas apenas com repetido agravo. Um príncipe cujo caráter se assinala deste modo por todos os atos capazes de definir tirano não está em condições de governar um povo livre. Tampouco deixamos de chamar a atenção de nossos irmãos britânicos. De tempos em tempos, os advertimos sobre as tentativas do Legislativo deles de estender sobre nós jurisdição insustentável. Lembramos a eles das circunstâncias de nossa migração e estabelecimento aqui. Apelamos para a justiça natural e para a magnanimidade, e os conjuramos, pelos laços de nosso parentesco comum, a repudiarem essas usurpações que interromperiam, inevitavelmente, nossas ligações e nossa correspondência. Permaneceram também surdos à voz da justiça e da consangüinidade. 
Temos, portanto, de aquiescer na necessidade de denunciar nossa separação e considerá-los, como consideramos o restante dos homens, inimigos na guerra e amigos na paz.Nós, Por conseguinte, representantes dos Estados Unidos da América, reunidos em Congresso Geral, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela retidão de nossas intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colônias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colônias unidas são e de direito têm de ser Estados livres e independentes, que estão desoneradas de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido; e que, como Estados livres e independentes, têm inteiro poder para declarar guerra, concluir paz, contratar alianças, estabelecer comércio e praticar todos os atos e ações a que têm direito os estados independentes. E em apoio desta declaração, plenos de firme confiança na proteção da Divina Providência, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.

John HancockNew HampshireJosiah BartlettWilliam WhippleMatthew ThorntonRhode IslandStep. HopkinsWilliam ElleryConnecticutRoger ShermanSam'el HuntingtonWm. WilliamsOliver WolcottNew YorkWm. FloydPhil. LivingstonFrans. LewisLewis MorrisNew JerseyRichd. StocktonJno. WitherspoonFras. HopkinsonJohn HartAbra. ClarkPennsylvaniaRobt. MorrisBenjamin RushBenj. FrankllinJohn MortonGeo. ClymerJas. SmithGeo. TaylorJames WilsonGeorge RossMassachusetts-BaySaml. AdamsJohn AdamsRobt. Treat PaineElbridge GerryDelawareCaesar RodneyGeo. ReadTho. M'KeanMarylandSamuel ChaseWm. PacaThos. StoneCharles Carroll of CarrolltonVirginiaGeorge WytheRichard Henry LeeTh. JeffersonBenj. HarrisonThs. Nelson, Jr.Francis Lightfoot LeeCarter BraxtonNorth CarolinaWm. HooperJoseph HewesJohn PennSouth CarolinaEdward RutledgeThos. Heyward, Junr.Thomas Lynch, Junr.Arthur MiddletownGeorgiaButton GwinnettLyman HallGeorge Walton







domingo, 20 de maio de 2012

Material didático para os 6º anos




Pré-História da América

Tradicionalmente, os estudos relativos à Pré-História concentram-se nos continentes africano, asiático e europeu, já que foram nessas regiões que apareceram as primeiras formas de hominídeos. Entretanto, a América viveu um período que poderíamos chamar de pré-histórico.

Quem ”Descobriu” a América ?

Os mistérios que envolvem o estudo da Pré-História aumentam no caso da América, pois as dificuldades para as pesquisas nessa região são bem maiores e há menos sítios (locais em que se faz pesquisa e se recolhe material arqueológico) em estudo.
Admite-se que o continente americano era despovoado até cerca de 40 mil anos atrás. Por essa época teria se iniciado o processo de imigração humana para a América; portanto, muito depois do povoamento da África, Europa e Ásia. O ser humano só teria chegado à América do Sul entre 16 mil e 12 mil anos atrás. Embora essa seja a hipótese tradicional, a questão ainda é muito discutida, havendo também controvérsias a respeito de como o ser humano teria chegado aqui.
A teoria mais aceita afirma que os indivíduos passaram da Ásia para a América em várias ondas migratórias, através do estreito de Bering (entre a Sibéria asiática e o Alasca), durante os três últimos períodos glaciais (9-14 mil, 25 mil e 40 mil anos atrás), pois nesses momentos, devido ao baixo nível dos mares, formou-se um caminho terrestre natural. No entanto, alguns pesquisadores identificam outras rotas migratórias, como as ilhas Aleutas, também por passagem terrestre, ou então por uma precária navegação iniciada nas ilhas da Polinésia. Mas nenhuma dessas hipóteses pôde ser comprovada, como ocorreu com a passagem de Bering.
Na verdade, o quanto a presença humana no continente americano é antiga constitui uma questão capaz de produzir muita polêmica. No Brasil, por exemplo, as evidências humanas mais antigas datam aproximadamente de 12 mil anos e foram encontradas na região da Lagoa Santa, em Minas Gerais. Mas, atualmente, alguns antropólogos pesquisam supostos vestígios de presença humana, entre 48 mil e 40 mil anos atrás (em São Raimundo Nonato, no Estado do Piauí).
Outros pesquisadores também supõem que a América seja habitada há mais de 30 mil anos – como indicam vestígios encontrados no Novo México, na caverna de Pendejo, e no Chile. Uma vez que a interpretação desses vestígios continua em discussão, a comunidade científica não os aceita como evidências históricas. No entanto, se qualquer um deles conseguir uma confirmação mínima dessas hipóteses, as teorias sobre as rotas de imigração e sobre a antiguidade do ser humano no continente americano terão de ser revistas.
A Vida no Continente
Podemos identificar, na pré-história americana, pelo menos duas formas de organização social. Uma pré-agrícola, em que os indivíduos viviam em bandos e sobreviviam exclusivamente de caça e coleta. E outra agrícola, em que o ser humano começa a cultivar plantas e a domesticar animais.
Os vestígios das atividades agrícolas mais antigas na América datam de 7000 e 4000 a.C., ou seja, indicam que elas se desenvolveram posteriormente à agricultura do Oriente Próximo. Tais atividades proporcionaram condições para o início da sedentarização humana. Porém, somente após longo período de desenvolvimento é que a agricultura se tornou sistemática e determinante.
Podem-se identificar três grandes focos de produção agrícola tipicamente americanos: na Meso-América (os arqueólogos denominam assim a região formada por parte do México, Guatemala, El Salvador, trechos de Honduras, da Nicarágua, e da Costa Rica), com as culturas de milho, feijão e cabaça; na zona andina central ( Peru, Bolívia, parte do Equador, do Chile e da Argentina), com a produção de batata, cabaça, feijão e criação de lhamas; e, finalmente, no noroeste da América do Sul, com a produção da mandioca. O processo de sedentarização ocorreu de maneira diferenciada em cada região, produzindo formas de vida social bastante distintas, como a dos incas, nos Andes, e a da maioria das nações nativas, no Brasil.
É preciso considerar também que grande parte da população americana vivia nas florestas tropicais e tinha como fontes de alimentação fundamentais a caça e a pesca, assim como a coleta de frutas, raízes e outros produtos próprios de uma rica floresta. Essas pessoas sabiam conservar seus alimentos e praticavam a agricultura de subsistência. Apesar de haver alguns elementos em comum no modo de vida dos vários povos que habitavam a floresta, em geral eles tinham costumes distintos e falavam diferentes idiomas. Havia grande diversidade cultural entre eles
Em algumas regiões do continente americano, o maior desenvolvimento da agricultura – produzindo o excedente, a hierarquização social, a divisão do trabalho entre campo e cidade -, aliado à pressão demográfica e à introdução de novas tecnologias (produção em terraços nas altas montanhas e irrigação, por exemplo), propiciou o surgimento de grandes centros urbanos. A partir dessas bases, organizaram-se as civilizações pré-colombianas dos maias (América Central), astecas (México) e incas (nos Andes).




Migração para a América



Mulher Pré-histórica no Brasil (Luzia)



Pinturas rupestres americanas



Fóssil



Animação:no tempo das cavernas

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Recuperações do 1º Bimestre

6º Ano:

61-14.05.2012

62-14.05.2012

63-15.05.2012



7º Ano:


791- 10.05.2012

792-10.05.2012



7ª Série:


71- 11.05.2012


72- 22.05.12




2º Bimestre


Duração: 02.05 a 31.07

Avaliação:


T1- Avaliação Holística ( nota de participação)- 20 pontos
-caderno\livro;
-participação nas aulas;
-pontualidade na entrega e na realização das atividades e tarefas propostas;
-respeito com colegas e professora;


T2- Trabalho - 20 pontos


P1 - Prova sem consulta- 30 pontos


P2- Prova sem consulta- 30 pontos